quarta-feira, 15 de abril de 2009

Dossiê Universo Jovem 4 MTV - Sustentabilidade


http://www.aartedamarca.com.br/Dossie4_Mtv.pdf

domingo, 12 de abril de 2009

Vivo celulares e sua campanha sustentável


A Vivo vem prometendo muitas ações em prol da sustentabilidade. Até aí, tudo bem, normal e esperado. Porém, encontrei o blog da ambientalista Cláudia Chow e, graças às análises que ela fez sobre a campanha, mudei totalmente o jeito de canalizar todas essas ações que pipocam na mídia semanalmente. Muitas vezes, não atentamos que muitas das idéias são praticamente utópicas quando percebemos que o contexto atual em volta delas é completamente oposto e responsável por engessar o desenvolvimento sustentável.

A conclusão geral a que Cláudia se posicionou é resumida no parágrafo abaixo:

O que eu realmente espero da Vivo para o Futuro não é que ela plante uma árvore por mim, mas sim um mundo em que ela não me ligue para perguntar se eu quero um novo aparelho de celular mas pra, no máximo, dizer que eu posso baixar a nova versão de um software pela Internet, para ter um aparelho melhor sem precisar comprar um novo e gastar mais energia, matéria-prima, água e mão-de-obra barata para produzi-lo. O melhor seria mesmo se ela me dissesse que quanto mais tempo eu ficasse com meu aparelho mais descontos eu teria na conta.

Vale mesmo muita a pena ler. Eu recomendo por a geóloga demonstrar um ótimo posicionamento crítico em dois posts muito bem dissertados.

*Leia Vivo e Sustentabilidade
*Leia o post em continuação às discussões sobre a campanha

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O sol como fonte de energia desde 1932

Matéria da revista "Modern Mechanics and Inventions", maio de 1932


Experimentos fantásticos realizados no deserto americano apontam para o dia em que o sol será a fonte de energia universal para a indústria, e também a fonte de matéria prima para a produção de borracha, nitratos e outros compostos orgânicos. Este artigo mostra como os resultados foram alcançados, e descreve prováveis desenvolvimentos futuros.





terça-feira, 7 de abril de 2009

Água potável para quem não tem


A IDEO design desenvolveu o Aquaduct, um veículo inteligente que se propõe a sanar dois grandes desafios no mundo em desenvolvimento: saneamento e transporte da água.

A abordagem do conceito projetual é feita a partir das doenças relacionadas à àgua sem tratamento adequado, causadoras de milhares de mortes diárias, e as dificuldades em se obtê-la em localidades carentes, cujas fontes do recurso natural é extremamente precária, distante e, portanto, quase inacessível.

A idéia de se projetar este veículo é apoiada em lógicas sociais, uma vez que o transporte e a higienização são garantidos: há uma melhoria potencial da condição de vida dessa população necessitada, em que qualidade de vida é a principal função.


O reservatório de água acoplado ao Aquaduct tem a capacidade de filtrá-la e harmazená-la em casa; o transporte é simples e abrangente; todo o custo de produção é minimizado buscando ser o mais economicamente viável possível: o sistema de filtragem é acionado pelo usuário: enquanto ele pedala ao seu destino, a água é filtrada.

*Veja sketches, fotos, estatísticas e conceito do projeto
*
Leia sobre a IDEO design qui

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Game sustentável


Assim como postei outro dia no blog da disciplina Design de Interfaces o Game Weather, feito para divulgar ações do Greenpace e informar o usuário da gravidade dos problemas ambientais atuais - e a prof. Denise Eler complementou citando o War In Rio - encontrei mais um jogo que remete às questões de sustentabilidade: o francês Clim’City.


Neste jogo a temática gira em torno do aquecimento global e os esforços para a diminuição de emissão de gases de efeito estufa no planeta. O objetivo é explicitar o quanto esta luta é extremamente difícil, sendo que o jogador deve gerir recursos financeiros para cumprir tarefas como: reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 75%; economizar 40% de energia; aumentar as energias renováveis em 60% e reunir 20 pontos de adaptação.

As estatísticas do jogo são reais e foram adaptadas do contexto francês para uma cidade de 115 mil habitantes. Cada ação sugerida pelo jogo tem seus prós e contras e seus conhecimentos de sustentabilidade serão muito úteis para fazer as escolhas corretas. Assim como na vida real, se nada for feito, a situação vai ficando cada vez pior.

Leia na íntegra:
superinteressante

domingo, 5 de abril de 2009

imperdível

http://www.anacouto.com.br/upload/forum/marca-e-sustentabilidade.pdf

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Casa longa vida

O Módulo Longa Vida (produto patenteado) é produzido artesanalmente utilizando resíduos como matéria prima. O trabalho artesanal valoriza a mão de obra e pode ser uma forma de inclusão de deficientes e idosos no mercado de trabalho. A reutilização agrega valor aos resíduos, beneficiando diretamente quem o recolhe e pode ser uma importante alternativa de destino aos materiais não recicláveis.

As paredes são feitas com embalagens longa vida de leite, preenchidas com diversos tipos de resíduos secos e limpos, inclusive os não recicláveis. Sobre os módulos, uma cobertura de papel machê e impermeabilizante. Muito resistentes e duráveis, além de isolante térmico a acústico.

A reutilização, além de poupar os recursos naturais, modifica hábitos diários nas pessoas que começam a olhar o lixo como fonte de matéria prima. Essa percepção reflete no aumento da vida útil dos materiais, na minimização da geração de rejeitos e na conscientização para o combate ao desperdício.

O Designer pode ser uma dessas pessoas, enxergando nesta técnica uma alternativa com baixo custo para a confecção de alguma estrutura com uma superfície onde o material ofereça fácil adesão de tinta ou cola. Economizando ainda com o transporte, uma vez que a estrutura tem um peso bastante reduzido se comparado às estruturas comuns de madeira ou compensado.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Você já conhece a Ecofont?


Já instalei a Ecofonte há algum tempo e gostei bastante: é super bonitinha e o resultado é satisfatório no papel. Para salvar, basta baixar o arquivo, extrair da extensão Zip para a pasta Wndows -> Fonts. Nos softwares, a fonte é intitulada como Spranq Eco Sans. Ela promete, com seu uso, economizar o máximo de tinta possível: cerca de 20% do cartucho é poupado. Os pequenos círculos foram a solução encontrada pela agência holandesa responsável pelo projeto (Sprang), os quais representam o máximo de tinta que pudesse ser retirado de uma letra sem que perdesse sua legibilidade.

*A Ecofont é gratuita e pode ser usada em MAC ou PC.
Baixe aqui
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Mercado de produtos infantis cresce com a consciência da sustentabilidade

Nos Estados Unidos, 25% das vendas de artigos para crianças fica por conta desse mercado específico e, desde o ano passado, o Brasil também abriu espaço para estes produtos, atestando um crescimento de consumo de produtos ecologicamente corretos para bebês em até 140%. É muita coisa! Daí a revista VEJA procurou por especialistas para analisar a utilidade e as precauções que devem ser tomadas pelas mães ao utilizar esses produtos. Seguem os mais populares:

ROUPAS ORGÂNICAS

O que são: peças feitas com algodão e lã puros – ou até mesmo fabricadas com fibras de bambu – cultivados sem aditivos químicos e de maneira sustentável

Por que fazem sucesso: ao contrário das malhas de algodão convencional, responsável por cerca de 25% do total de inseticidas utilizados no solo mundial, as de algodão orgânico são produzidas sem o uso de agrotóxicos. Já a fibra de bambu é totalmente biodegradável e requer menos espaço de cultivo do que o algodão

O que diz quem usa: as peças são 30% mais caras, mas não devem nada em conforto e beleza a seus equivalentes não orgânicos

O que dizem os especialistas: do ponto de vista de conforto, leveza, isolamento térmico e risco de alergias, não há diferença entre os materiais. Mas as roupas feitas com fibra de bambu costumam conter poliéster, que dificulta a transpiração do bebê. É preferível usá-las a partir dos seis meses, quando a criança já regula melhor a temperatura do próprio corpo

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MAMADEIRA SEM BISFENOL-A

O que é: a boa e velha mamadeira de vidro, mas com bico de polipropileno e silicone, materiais considerados inofensivos à saúde

Por que faz sucesso: pesquisas feitas em ratos associaram a exposição prolongada ao bisfenol-A – substância química usada para dar maleabilidade às mamadeiras de plástico – ao surgimento de cânceres e danos cerebrais. O bisfenol-A é liberado em quantidades muito pequenas quando o plástico é exposto a altas temperaturas, como no micro-ondas ou em banho-maria. No Brasil, o produto é liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária

O que diz quem usa: apesar de ser 70% mais cara, a mamadeira de vidro é atóxica e mais fácil de limpar

O que dizem os especialistas: seu uso é desaconselhável quando a criança começa a andar, pelo risco de quedas e ferimentos. É preciso tomar cuidado também com o superaquecimento do vidro.

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FRALDA DE PANO

O que é: em lugar do plástico, usam-se algodão, flanela, malha e uma camada impermeável de poliamida

Por que faz sucesso: é uma alternativa à fralda descartável, que leva 450 anos para se decompor, contra um ano da sua versão de pano. Apesar de custarem 90% mais do que as de plástico, as fraldas de tecido podem ser lavadas e reutilizadas até 100 vezes, o que representa economia no final das contas

O que diz quem usa: lavar fraldas de pano não é tarefa das mais fáceis. É preciso deixá-las de molho para evitar manchas. A maioria das mães não aboliu completamente as fraldas descartáveis, úteis em viagens ou nas saídas com o bebê – isso evita ter de guardar a fralda suja

O que dizem os especialistas: o contato com o tecido no lugar do plástico traz mais conforto ao bebê porque permite a transpiração e reduz as assaduras. Lavadas de maneira incorreta, contudo, elas podem causar alergias e infecção urinária